Aqualangos à mesa – Luiz Alves e os argentinos


Então, todos que me conhecem (e não são poucos, ha ha) sabem que a-do-ro a Argentina. Tanto que estive lá 5 vezes: duas em Buenos Aires e três em Búzios. Para matar as saudades, resolvi investir num momento porteño e visitei 2 restaurantes argentinos: o La Caballerizza, em Sampa, e o Pobre Juan, em Brasília.

O LA CABALLERIZZA é filial de um restaurante de Buenos Aires. Fica nos Jardins, bem pertinho do hotel Intercontinental, e conta com um ambiente muito agradável e criativo. Tem um salão espaçoso, com um pé-direito bem alto e com uma fonte, que quase nos dá a impressão de estarmos em uma “plaza”. Ao lado, uma parte mais reservada onde as mesas ficam como que em baias, homenagendo a cavalariça que dá nome ao lugar. Achei o atendimento muito bom, o preço dos vinhos bastante razoável e o bife de chorizo excelente. Experimentei a Morcilla (ou morcela, ou chouriço) e achei-a muito mais saborosa do que as que já comi na Fogo de Chão. Se morasse em Sampa, viraria habitué.

O POBRE JUAN fica no Shopping Iguatemi e tem ambiente sofisticado. Vende cervejas grandes (600ml nacionais e litrão argentino/uruguaio) que são gentilmente colocadas em baldes com gelo. O couvert é basiquinho, mas vem com sticks de cenoura, nabo e pepino, legumes que, não sei bem o porquê, me agradam muito… As carnes são feitas em uma autêntica parrilla e, se não chegam a ser espetaculares, são boas. E caras. Custam entre 55 e 70 reais, são a princípio individuais e não vêm com acompanhamentos. A picanha estava muito melhor que o Chorizo, o que é estranho para uma casa argentina. À parte, pedi a batata souflé. É muito gostosa e lembra bastante a antológica batata da churrascaria Marjorica lá do Rio (e de Petrópolis). Deixei o Juan mais rico, eu sei, mas acho que valeu a visita.

Hasta luego,

Luiz Alves

Amizade


Agradecer é o minimo que posso fazer. Na verdade depois de curtir o esporte que eu mais gosto junto aos amigos como voces ainda sou agraciado com um presente super especial. Obrigado +10, PM, 168,75, Boslley, Doc, Soneca e Octofefo. Valeu mesmo!

Aqualangos à mesa – Luiz Alves na Moita: tem mais!


Então, pessoas, dei um tempinho e aproveitei para fazer uma dieta “detox”. Passados vários shakes de limão, hibisco, clorofila, quinoa e tofu, estou de volta ao aquablog pra falar sobre a cena gastronômica da Ilha. Se bem que cena mesmo foi a do tal do Fernando, o de Noronha, um pescador lindo que… Ai, bom, deixa pra lá! Então:

VARANDA: o restaurante é muito agradável e com espaços bem resolvidos: confortáveis poltronas na entrada, para a espera ou para um cigarrinho (ideal para aproveitar as melhores caipifrutas da ilha); um charmoso alpendre e um amplo salão principal completam o ambiente. Atendimento simpático e preços quase justos fazem do lugar uma boa opção em Noronha. A farofa crocante (pão ralado salteado em lâminas de alho) é obrigatória. Acompanha muito bem qualquer dos pescados, com destaque para a moqueca e o gratinado de frutos de mar. Picanha? só se for para test drive de implante dentário… Pronto, falei!

DO ZÉ MARIA: a sofisticação (ainda que com um appeal rústico) do ambiente destoa do padrão da  ilha. Achei, no entanto, os preços elevados e a cozinha apenas regular. O moreno guapo, com sua verve usual, apelidou a paella de “moqueca de arroz”. E acertou na mosca! Como já avisou nosso Líder, o único prato que deixou recordações positivas foi, efetivamente, o da “boa lembrança”: fuzuê tropical Noronha.

XICA DA SILVA: pra mim, o melhor restaurante de Noronha. Boa carta de vinhos, drinks corretos, cervejas geladas e entradas interessantes, como o bolinho de tubalhau, abrem espaço para pratos saborosos como o peixe a belle meunière, o peixe  mestiço e o camarão em crosta de côco com molho curry e arroz de gerimum. E, acredite, as carnes também são muito bem feitas! O aprazível deck de frente para a rua, com enormes guarda-sóis, valoriza a atmosfera do local.

Aquakisses a todos,

Luiz Alves

AQUALANGOS À MESA – LUIZ ALVES NA MOITA


Então, aproveitei a viagem dos aquafofos e fui também à Ilha, visitar a cena gastronômica local. O lugar até que é bonitinho, né? Tem aquela coisa meio rústica, com praias paradisíacas. Podia ter menos lama e mosquitos e algumas escadas rolantes (o que é aquela escada do Sancho, meu Deus!!!) e ao menos um shopinzinho. Não precisa ser assim um Cidade Jardim, mas um Iguatemizinho básico ajudava, não? Vai que minha sandalinha Labotin arrebenta no Forte que nem a do Moreno Guapo…
Bem, falando dos restaurantes, vamos lá?
NA MOITA – pizzaria literalmente no meio da mata, sem luz, sem banheiros e com mesas à luz de velas sobre as pedrinhas. A pizza é muito boa (forno que simula o à lenha) a cerveja é gelada e os preços, pra real$dade da ilha são justos. Não tem champanhe, eu sei, mas a música é boa.
EMPÓRIO SÃO MIGUEL – É uma espécie de Setor Comercial Sul in a box! Em 6 metros quadrados temos uma padaria, um café, uma lan house, uma sorveteria, um restaurante, um banco e uma lotérica. Adorei almoçar numa mesa de 6 pessoas que também marcava meu lugar no meio da fila do banco pra pagar meu Visa Infinite!!! É o que eu chamo de comfort food, ha ha ha!!! A tapioca é ok, mas o pf de bife é bem caseiro e muito bom.
Ai, tá na hora de ir pro Pilates. Depois falo sober os outros restaurantes…
Luiz Alves